Hipotireoidismo e Hiperprolactinemia: Qual a diferença?

Você já ouviu falar em Hipotireoidismo e Hiperprolactinemia?

A hiperprolactinemia é o aumento dos níveis séricos de prolactina, também conhecida como hormônio do leite. Pode ser secundário a um tumor benigno produtor de prolactina (prolactinoma) ou então a algumas medicações que levam ao seu aumento.

Essa condição pode levar à infertilidade por promover alterações na produção dos hormônios FSH e LH, responsáveis pela ovulação. Isso resulta em quadros de anovulação (ausência de ovulação), com alterações do ciclo menstruais, que se apresentam ausentes ou menos frequentes. Sendo assim, a infertilidade pode também estar presente.

Para o diagnóstico da hiperprolactinemia, é necessária apenas uma dosagem de prolactina acima do valor limite do laboratório. As amostras devem ser coletadas em jejum, com intervalo de pelo menos 1 hora após o despertar.

É necessário descobrir a causa do problema para definir o melhor tratamento. Por exemplo: no caso de ser uma reação medicamentosa adversa, o médico poderá substituir ou suspender o uso do medicamento que pode estar causando o problema.

Mas se a causa for um hipotireoidismo primário, pode ser indicada uma terapia para reposição do hormônio da tireoide que está provocando a hiperprolactinemia.

Os hormônios tireoidianos exercem efeitos importantes na função dos ovários, pois eles interagem com os hormônios da hipófise que estimulam a ovulação. Na falta do hormônio T4, a ovulação, que é a liberação de um óvulo maduro, pode não ocorrer ou até mesmo acontecer de forma irregular, em um período do ciclo menstrual que não seja favorável à fecundação.

O hipotireoidismo, condição em que o resultado do exame de TSH está acima do valor de referência, mas a concentração de T4 livre é normal, também pode influenciar a fertilidade, interferindo na fase lútea, a segunda metade do ciclo menstrual.

Essa condição pode interferir na fertilização, mas não impede uma gravidez. Ele afeta a libido, deixando a mulher com constante sensação de esgotamento físico e mental.

Como se trata de uma anomalia hormonal, pode ser necessário a realização de exames e o acompanhamento de um médico ginecologista e um endocrinologista.

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