A gravidez ectópica ocorre quando o óvulo fecundado é implantado fora do útero, ou seja, em outras estruturas. A gravidez tubária, quando a implantação acontece dentro das trompas de Falópio, é uma das mais comuns.
Infelizmente a gravidez tubária não é uma gravidez viável, já que a trompa não aguentaria a gestação toda pois não é preparada para crescer e esticar como o útero. Outro local mais raro de implantação de uma gravidez ectópica seria no ovário e mais grave, no colo do útero.
Qual o melhor tratamento?
O tratamento para essa gravidez pode ser cirúrgico ou medicamentoso, mas para se decidir entre um ou outro, são necessários alguns critérios: tamanho da massa, presença ou não de batimentos cardíacos embrionários e nível do beta-hCG no sangue são alguns deles. Caso não seja possível o tratamento medicamentoso, é necessário cirurgia, que vai depender da localização da gestação. Por isso, diagnosticar precocemente a gravidez ectópica é fundamental para preservar a saúde da mulher.
Os danos nas tubas uterinas são uma das causas mais comuns de gravidez ectópica. Eles podem ser causados por tabagismo, doenças inflamatórias pélvicas (endometriose ou infecção por exemplo), cicatrizes das tubas uterinas, ou anormalidades genéticas.
Os sintomas desta condição podem passar despercebidos, já que a maioria começa entre a sexta e a oitava semana de gestação e é muito semelhante aos sinais de uma gravidez comum, podendo ocorrer dor abdominal, sangramento vaginal irregular, mal-estar e náuseas.
O diagnóstico da gravidez ectópica é realizado através de exames de sangue, exames pélvicos e exames de ultrassonografia.
Para a maioria das mulheres, uma gravidez ectópica ocorre como um evento ‘único’ e não ocorrerá novamente. A chance de ter uma gravidez bem-sucedida no futuro é boa. Conversar com o seu médico no momento que sentir qualquer tipo de sintoma é essencial para buscar o melhor tratamento para você.
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