O coito programado, ou a relação sexual programada, é considerado um tratamento de baixa complexidade na reprodução assistida.
Basicamente o processo consiste em fazer a mulher usar medicamentos hormonais para induzir a ovulação, podendo ser via oral ou através de injeções subcutâneas. Em seguida é realizado um monitoramento por ultrassom para acompanhar a quantidade e o tamanho dos folículos.
Quando os folículos atingem um tamanho ideal é administrado novo hormônio, que favorece a ovulação. A finalidade do tratamento é obter de 1 a 4 folículos e com isso o casal precisa manter relações sexuais dentro de uma janela de tempo, o que aumenta as chances de fecundação do óvulo.
No coito programado, é necessário que pelo menos umas das trompas estejam funcionando, ou seja, esteja pérvia para a passagem do espermatozoide e do embrião que será formado. Além disto, uma quantidade mínima de espermatozoides é necessária para a fecundação.
Qual a duração do tratamento?
A duração do tratamento é de, em média, 15 dias. No caso dos medicamentos orais, a ingestão deve acontecer por 5 dias consecutivos, enquanto para os injetáveis pode variar de 8 a 12 dias. Após 96 horas da primeira administração, os folículos começam a ter seu crescimento mapeado a cada 2 dias.
A taxa de sucesso é bem próxima da taxa de gravidez natural, cerca de 15 a 18% por tentativa, porém os custos também são menores e o processo é mais fisiológico. O recomendado é que sejam realizadas no máximo de 3 a 4 tentativas de coito programado.
E se não der certo?
Em caso de falhas, talvez haja a necessidade da realização de um tratamento de alta complexidade, como inseminação artificial ou fertilização in vitro. Converse com o seu médico para que seja feita uma avaliação do melhor método para a sua situação.
Antes de se realizar qualquer técnica de reprodução assistida, procure orientação profissional. Agende uma consulta comigo!
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