O coletor menstrual virou assunto nos últimos anos e muitas mulheres começaram a usar por causa da propaganda boca a boca, especialmente nas redes sociais. Porém ainda há uma série de dúvidas sobre a segurança, eficácia e os reais benefícios deste produto.
O coletor menstrual é um copinho feito de silicone hipoalergênico e antibacteriano, totalmente flexível. O modo correto de utilizar é dobrando o coletor com a ponta dos dedos e introduzido na entrada da vagina. Quando dentro do canal, ele se abre e se fixa através do vácuo e músculos vaginais.
Entre as vantagens do coletor, a principal delas é a economia gerada pelo uso do produto, uma vez que ele pode ser utilizado por cinco ou até 10 anos quando bem conservado. Com isso, ele se torna sustentável e muito mais higiênico, já que diminui a incidência de reações alérgicas e infecções.
O uso não interfere no pH da vagina, pois não causa o abafamento vulvar, como é o caso dos absorventes e protetores íntimos. Se utilizado de forma correta, sempre realizando a limpeza adequada, o coletor não muda o pH vaginal e nem gera odor.
Há contraindicações?
O produto é contraindicado para mulheres virgens, as que estão em período pós-parto e com alguma deformidade vaginal. Aquelas que apresentam problemas motores podem ter alguma dificuldade no uso do coletor.
As relações sexuais não devem ser feitas de forma alguma durante a utilização e não é um método contraceptivo. O coletor não impede a passagem de espermatozoides e não dificulta uma gravidez.
Existem marcas que oferecem até quatro tamanhos de coletor menstrual, mas a maioria vende apenas dois tamanhos: um para a mulher que já teve filhos e o outro para quem não teve. A venda do produto é feita exclusivamente pela internet.
Antes de tudo, é importante saber que ao usar o coletor menstrual, a mulher precisa entrar em contato com o próprio corpo, tocá-lo, conhecê-lo, aceitá-lo. Procure orientação médica antes de aderir ao método para entender tudo que envolve o uso e a qual a melhor opção para você.
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