O alto custo da Fertilização In Vitro (FIV) muitas vezes é um empecilho para casais que não conseguem engravidar naturalmente. A boa notícia é que há uma técnica semelhante com um preço mais acessível. É a chamada mini-FIV.
Essa é uma técnica recente em reprodução humana, que se baseia na utilização de doses hormonais menores para o estímulo ovariano com o objetivo de oferecer menor número de óvulos (de 1 a 4 óvulos, no máximo), porém de melhor qualidade. Nessa técnica o gasto com medicações pode ser de 30% a 40% inferior ao da fertilização in vitro convencional.
Qual a diferença entre as técnicas?
A principal diferença entre a FIV e a mini-FIV é que o método mais barato utiliza uma quantidade menor de medicação – pílulas e injeções – para estimular a ovulação, já que aproveita o ciclo menstrual da mulher.
Ao utilizar menores concentrações de medicamentos hormonais, a mini-FIV pode reduzir os efeitos colaterais e desconfortos como acúmulo de líquidos, inchaço abdominal e aumento de peso, sentidos durante a estimulação ovariana controlada.
Para quem é indicado a Mini-FIV?
A mini pode ser uma boa opção para mulheres com menos de 35 anos e reserva ovariana normal, que respondem melhor à medicação. Também pode ser uma tentativa para pacientes com menos de 35 anos com baixa reserva ovariana, desde que não haja doenças associadas.
A Mini-FIV apresenta taxas de sucesso, por transferência embrionária, semelhantes àquelas da FIV quando os mesmos números de embriões são transferidos para o útero da paciente. Porém, quando consideramos as taxas cumulativas de gravidez por ciclo de estímulo ovariano, a FIV apresenta maiores taxas de gravidez.
O que vai determinar qual dos dois tratamentos é o mais indicado será a avaliação clínica, que é fundamental para a determinação do protocolo a ser utilizado.
Além disso, é necessário realizar alguns exames laboratoriais que vão auxiliar na investigação da causa da infertilidade. Agende uma consulta!
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