Apesar de a gravidez ser um momento especial na vida da mulher, ela também traz algumas inseguranças e condições de saúde mental que muitas vezes podem precisar de tratamento. Uma delas é a depressão pós-parto.
É normal que a mulher se sinta frágil ou triste nas primeiras semanas após dar à luz, já que é um período de importantes mudanças hormonais. Porém, após esse período, é importante ficar atenta ao prolongamento dessas sensações.
Depressão pós-parto é uma condição médica que faz com que a nova mamãe tenha emoções e pensamentos negativos e intensos constantemente nos meses que se seguem ao nascimento do bebê.
A doença começa a se agravar quando interfere muito no dia-a-dia ao lado do seu filho e até no de outras pessoas. Muitas vezes, a dificuldades de amamentar e outros problemas que qualquer mãe pode ter logo após a chegada do bebê causam medos, angústias e receios, levando as mães a acreditarem que não são capazes de amamentar seus filhos.
Como surge essa condição?
Essa condição pode ocorrer após qualquer parto, não necessariamente apenas do primeiro filho. Ela geralmente começa entre a primeira e a terceira semana após o nascimento do bebê, mas para algumas mulheres, pode começar muitos meses depois, ou até um ano após o parto.
É importante ressaltar que isso não é um sinal de fraqueza, falha de caráter ou de incompetência para o papel de mãe. As mulheres que desenvolvem essa forma de depressão não devem subestimar a sua capacidade de ser uma boa mãe, mas devem entender que estão sofrendo de um transtorno psiquiátrico e que precisam de ajuda profissional para superar o problema.
É importante que a mulher não esteja sozinha nesse processo. O companheiro, a família e os amigos têm um papel muito importante. Eles servirão de apoio e estímulo.
Procure um profissional de saúde mental e deixe seu médico obstetra a par da situação.
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