A laqueadura tubária é um procedimento cirúrgico de contracepção definitiva da mulher, consiste na obstrução cirúrgica das tubas uterinas (trompas), onde as duas extremidades das tubas uterinas são cortadas, amarradas, cauterizadas, obstruídas, ou fechadas com grampos e anéis, impedindo que o espermatozoide encontre o óvulo e ocorra a fertilização.
Apesar de ser uma esterilização voluntária definitiva, antes de fazer o procedimento a mulher deve estar esclarecida sobre tudo, principalmente de que a laqueadura pode falhar. De cada 300 mulheres que fazem, uma pode falhar.
Isso se deve ao fato de que o esperma encontra uma pequena passagem ou uma fístula após o procedimento, resultando em gravidezes inesperadas. Assim, é fertilizado um óvulo que não consegue descer ao útero devido à obstrução.
Caso a mulher se arrependa de interrompido o fluxo nas trompas, há a opção de reversão. No entanto, não há sucesso em todos os casos, afinal, foram feitos para oferecer caráter definitivo.
Para que a cirurgia de reversão seja bem-sucedida, é necessário que o final das trompas tenha sido preservado quando foi feita a laqueadura e que a tuba uterina não esteja doente e nem dilatada.
E como fazer para engravidar depois?
Uma opção atrativa e segura para as mulheres que desejam engravidar após uma laqueadura é a realização da fertilização in vitro (FIV), um método muito mais eficiente que o anterior.
Na FIV, os óvulos são extraídos e fecundados com os espermatozoides em laboratório. Após os embriões serem formados e o útero ser preparado para a recepção desses embriões, eles são transferidos.
Dessa forma, mesmo após a laqueadura, a mulher consegue ter uma gestação normal, pois as trompas são importantes apenas na fase de fecundação dos gametas.
Apesar do caráter definitivo e permanente, mulheres submetidas à laqueadura podem ter a chance de refazer seu planejamento reprodutivo. Procure um especialista para tirar suas dúvidas e indicar a melhor solução para o seu caso.
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