É normal não estar o tempo todo com a calcinha seca, já que os fluídos são responsáveis por manter a vagina lubrificada, limpa e protegida contra infecções. Mas é preciso ficar atenta e saber como identificar cada tipo de corrimento e qual poderá ser prejudicial à saúde. Você sabe a diferença entre corrimento e secreção?
Porém, dependendo da cor, textura e odor, esse corrimento passa a ser um sinal de alerta e pode indicar que algo está errado, inclusive que há presença de alguma doença.
Já secreção vaginal é um fluido natural proveniente de glândulas, da descamação das células vaginais e da flora vaginal, protegendo naturalmente a vagina contra infecções, mantendo o PH e a lubrificação adequada.
Ela tende a ser incolor ou esbranquiçada, sem cheiro, e com uma textura aquosa ou pegajosa e depende da fase do ciclo menstrual da mulher, principalmente no período da ovulação, na gravidez e na excitação sexual.
Quando a secreção começa a mudar de coloração (ficar amarelada, esverdeada, amarronzada), passa a ter um odor fétido, causar coceira e irritação na região vaginal, além de a mulher sentir dor na relação sexual, significa que há algo anormal, que é o corrimento.
Há seis tipos de infecções vaginais diferentes que podem ser identificadas a partir do corrimento. São elas a vaginose, candidíase e tricomoníase. No caso da clamídia, micoplasma e gonorreia, elas produzem um corrimento que fica na entrada do útero, então somente durante a consulta com um ginecologista que será feita a descoberta do problema.
Geralmente, esse tipo de corrimento vaginal ocorre devido ao processo infeccioso por alterações na microbiota vaginal e intestinal, como a candidíase.
Como tratar quando for um problema?
No caso do corrimento, o tratamento varia de acordo o diagnóstico. Geralmente envolve o uso de antifúngicos orais, vaginais e antibióticos por via oral e/ou vaginal nos outros casos. Somente nos casos de doenças sexualmente transmissíveis que o parceiro também precisa ser tratado.
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