Trombose e Trombofilia: Qual a diferença?

A trombose consiste na formação ou desenvolvimento de um coágulo sanguíneo, o que chamamos de trombo. Aparece, frequentemente, nas veias das pernas e coxas e é responsável por causar uma inflamação na parede do vaso.

Trombofilia é um problema genético em que a pessoa nasce com uma tendência maior a ter uma trombose. A pessoa pode ter a trombofilia, mas nunca trombose em toda a vida.

Quem tem trombose não precisa ter trombofilia e quem tem trombofilia tem chances maiores mas poderá nunca ter dependendo dos seus hábitos de vida.

Há dois tipos de trombose: a venosa, em que a obstrução costuma ser nos membros inferiores e, se o coágulo se desprender, pode causar complicações graves como a embolia pulmonar.

Já a arterial pode parar o fluxo de importantes vasos do cérebro, coração e outros órgãos, gerando Acidente Vascular Cerebral (AVC) ou infarto agudo do miocárdio.

Nas mulheres, por alterar a circulação e aumentar os fatores de coagulação do sangue, o estrógeno e a progesterona presentes no anticoncepcional aumentam as chances de desenvolver coágulos nas veias.

Alguns estudos registram, no entanto, um número elevado de mulheres fumantes entre as vítimas da trombose.

Durante a gravidez já ocorre naturalmente um estado de “hipercoagulabilidade” do sangue materno para auxiliar na contração uterina e no controle da hemorragia pós-parto.

É por isso que muitas mulheres portadoras de trombofilia descobrem a doença após alguma complicação na gestação, pois há uma maior chance de produzir trombos que podem obstruir vasos da placenta, ocasionando abortos precoces de repetição e descolamento prematuro de placenta.

É importante ressaltar que não são todas as mulheres com trombofilia que irão desenvolver complicações na gestação. Isso ocorre em apenas 0,5 a 4% dos casos, ou seja, poucos casos.

Como descubro que tenho o problema?

Para se chegar ao diagnóstico, são realizados testes laboratoriais e análise de DNA. O teste laboratorial baseia-se na investigação das vias anticoagulantes plasmáticas para detectar deficiências de antitrombina, proteínas e anticorpos, que estabelecem condições congênitas ou adquiridas associadas a um risco aumentado de trombose venosa e, mais raramente, arterial.

Se você possui dúvidas ou gostaria de saber mais sobre esse e outros assuntos, não hesite em agendar uma consulta!

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