Os bebês que nascem de gestação múltipla são chamados de gêmeos, e estes podem ser semelhantes ou bastante diferentes. Quando são do mesmo sexo e parecidos fisicamente, dizemos que são gêmeos monozigóticos ou idênticos. Os que são completamente diferentes são chamados de dizigóticos.
Os gêmeos idênticos são formados quando um único óvulo é fertilizado por um único espermatozoide. O ovo (óvulo fertilizado) se divide em duas células completas, que continuam seu desenvolvimento embrionário.
Mais tarde dará origem a 1 placenta e 2 bolsas amnióticas, 1 placenta e 1 bolsa amniótica, até a formação de fetos unidos numa divisão muito tardia.
Já os dizigóticos são como quaisquer outros irmãos, pois foram células reprodutivas diferentes que os formaram, podendo ser de sexos diferentes e não possuem o mesmo genótipo. Além disso, seu desenvolvimento ocorre separadamente e cada um cresce na sua própria placenta.
O fato de existirem gêmeos monozigóticos na família não aumenta a chance de uma gestação de gêmeos para a paciente. Já no caso de gêmeos dizigóticos existe um aumento de risco. Isto acontece pois para termos gêmeos dizigóticos a mulher precisa ovular mais de um óvulo num mesmo ciclo menstrual e isto não é o habitual.
Esta característica de ovular mais de um óvulo em alguns ciclos pode ser geneticamente herdada e, portanto, passar para outros membros na família. Há outros fatores que favorecem a formação de gêmeos são a idade avançada da mãe, a gravidez que ocorre depois da mulher tomar pílula anticoncepcional por muito tempo e a estatura mais alta da mulher.
E quando há um tratamento envolvido?
Quando um casal faz tratamentos para ter filhos, como a fertilização in vitro, a mulher tem chances de ter uma gravidez de gêmeos fraternos. Isso ocorre porque vários óvulos separados são fertilizados por espermatozoides e implantados no útero, para aumentar as chances de sucesso e garantir a gravidez de ao menos um bebê.
É importante ressaltar que a gravidez de gêmeos possui características particulares e implica um acompanhamento médico mais cuidadoso. Dificilmente atinge as quarenta semanas previstas, já que a capacidade de distensão do útero vai até certo ponto.
No caso de gêmeos univitelinos (quando as crianças são iguais) as chances de transfusão feto-fetal (quando um bebê “rouba” alimento do outro” são maiores. Por isso é necessário um pré-natal mais cauteloso.
Seja uma gravidez de gêmeos ou não, a mulher sempre mantenha o pré-natal em dia. Dessa forma, além de diminuir o risco de complicações, é possível ter mais tranquilidade nesse período tão delicado.
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